Hérnia de disco extrusa: sintomas e tratamentos
O que você vai encontrar neste artigo:
Você sabia que existe mais de um tipo de hérnia de disco? É o caso da hérnia de disco extrusa, um tipo mais avançado que é comum sobretudo na população idosa, embora possa acometer o público mais jovem.
Ainda não conhece detalhes sobre a hérnia extrusa? Sem problemas! Continue a leitura para conferir este guia completo que preparamos com informações sobre o que é, causas, sintomas e possíveis tratamentos. Boa leitura!
O que é a hérnia de disco extrusa?
A princípio, é importante saber o que é uma hérnia de disco. Trata-se de uma condição em que o disco intervertebral se desloca de seu local de origem, formando uma protuberância.
Essa protuberância, ou seja, a hérnia, comprime as raízes nervosas que estão na coluna, provocando inflamação e dor, que pode variar desde leve, passando pela moderada até a intensa.
A hérnia de disco extrusa é um caso avançado da doença. Nele, o disco intervertebral passa por deformidades e se torna fragmentado. Então, acontece o rompimento das fibras do disco, o que resulta no extravasamento de seu conteúdo no canal vertebral.
Trata-se de uma condição que pode provocar dor, perda da força muscular e alterações de sensibilidade. Dependendo do caso, os sintomas são crônicos e/ou intensos, prejudicando a qualidade de vida do paciente. Daí a importância de conhecer os sintomas, podendo informá-los ao médico para ter o diagnóstico preciso e a indicação do tratamento adequado.
Quais são as causas desse tipo de hérnia? Há fatores de risco?
A hérnia de disco extrusa pode ter diferentes causas, sendo que a mais comum é o envelhecimento. Com o passar dos anos, há um desgaste natural dos discos intervertebrais, que não conseguem mais se regenerar. Assim, aumenta-se o risco de desenvolver essa condição.
Embora esse tipo de hérnia seja mais comum entre idosos, ele também pode ocorrer em pessoas mais novas. Nestes casos, normalmente está associado à sobrecarga e compressão do disco devido à obesidade, erro na execução de movimentos (como levantar peso) e na realização de trabalhos contínuos com carga.
Além disso, fatores genéticos podem influenciar no surgimento da doença. Se você tiver histórico familiar com casos de hérnia de disco, há uma maior chance de desenvolver a condição.
Especificamente sobre fatores de risco, além do genético, a má postura, lesões anteriores e ser fumante entram nessa lista. As substâncias presentes no tabaco reduzem o fluxo sanguíneo para os discos intervertebrais, comprometendo sua capacidade de regeneração.
Sintomas da hérnia de disco extrusa
Os sintomas de hérnia de disco variam de acordo com o caso do paciente, mas alguns são recorrentes quando se fala na doença. Abaixo, você confere quais são os principais:
- Dor persistente nas costas, também chamada de dor crônica, ou que pode acontecer em crises. Ocorre devido à compressão dos nervos que passam pela coluna;
- Sensação de ardência, formigamento, dormência e dor que se irradia para os membros superiores (braços, mãos e dedos) ou inferiores (glúteos, pernas, pés e dedos), dependendo do local de incidência da hérnia extrusa;
- Diminuição ou perda da força muscular;
- Dificuldade para realizar movimentos, com perda de amplitude;
- Perda de sensibilidade no períneo (região entre a genitália e ânus).
Vale lembrar que esses são os sintomas mais comuns da hérnia extrusa, mas pode ser que você apresente outros. O importante é acompanhar qualquer sintoma recorrente para comunicá-la ao seu médico, possibilitando um diagnóstico preciso.
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Como o diagnóstico é feito?
O médico realiza uma série de procedimentos que viabilizam um diagnóstico correto, evitando um tratamento equivocado da doença. Para isso, o profissional avalia o histórico de saúde do paciente, com levantamento de sintomas.
Então, faz um exame físico, que ajuda a identificar se há fraqueza muscular ou perda da sensibilidade. Entre os testes que o médico pode realizar em consultório, destaque para o de Lasègue, que é feito com a elevação das pernas do paciente enquanto ele está deitado. Se houver dor, há a compressão de raízes nervosas.
Com a suspeita de uma possível hérnia de disco, o médico recomenda a realização de exames de imagem, que permitem identificar com precisão a doença, o local de incidência e seu grau, se está avançado ou não. A ressonância magnética é o exame mais comum e de alta precisão para diagnóstico da condição.
Tratamentos para hérnia de disco extrusa
Os tratamentos para hérnia de disco extrusa variam de acordo com o caso do paciente. Na maioria das vezes, ocorre a reabsorção do material do disco intervertebral que vazou. Em situações assim, a abordagem costuma ser conservadora.
Isso significa que o tratamento envolve o uso de medicamentos, como os anti-inflamatórios e analgésicos, bem como a realização de sessões de fisioterapia. Elas ajudam a aliviar a dor, a restaurar o movimento e a fortalecer a musculatura do tronco, reduzindo o risco de recidiva.
Nos casos em que a abordagem conservadora não traz resultados ou no agravamento da doença, o médico pode indicar a cirurgia para hérnia de disco.
Existe a possibilidade de realizar uma cirurgia conservadora ou por técnica minimamente invasiva, que é a opção mais benéfica para o paciente.
O que são técnicas minimamente invasivas?
As técnicas minimamente invasivas são procedimentos cirúrgicos que têm como finalidade o tratamento de doenças. Seu grande diferencial em relação a uma cirurgia convencional é o fato de não exigir um dano extenso para acesso ao local e por usar tecnologias modernas para a realização da operação.
O médico faz incisões pequenas e utiliza instrumentos especiais, tendo maior precisão e conseguindo atuar no local exato da doença. Além disso, o procedimento minimamente invasivo exige um tempo de internação menor, com alta no mesmo dia do procedimento.
Ele proporciona uma recuperação rápida e menos dolorosa, bem como é altamente eficaz no alívio ou eliminação da dor nas costas, sintoma que muitas vezes é incapacitante na hérnia de disco extrusa.
Trata-se de um tipo de cirurgia com cobertura total por convênios médicos. Possui um plano de saúde e tem interesse em realizar um procedimento minimamente invasivo? A NeuroSafe te ajuda a fazer o tratamento gratuitamente. Aproveite para conhecer nosso serviço e agendar uma consulta com um médico parceiro!
* As informações aqui prestadas não dispensam diagnóstico médico por meio de consulta.
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