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Como tratar dor crônica nas costas?

imagem de homem jovem sentado em frente ao notebook com a mão nas costas e com dor na coluna

O que você vai encontrar neste artigo:

Um levantamento realizado pela OMS destacou que a dor lombar é superada apenas pela dor de cabeça como causa principal da procura dos pacientes pelos consultórios médicos e alerta que 80% da população mundial já teve ou terá dor na coluna. A demora em buscar ajuda especializada agrava os sintomas, causando distúrbios do sono, insônia e redução da atividade física devido ao medo do movimento.

A dor crônica na coluna é caracterizada por um episódio contínuo de dor que persiste por mais de três meses. Pacientes que sofrem com essa condição enfrentam perda de qualidade de vida, redução da produtividade no trabalho e baixa autoestima devido às limitações impostas, além de impactos nas relações sociais e pessoais.

Do ponto de vista terapêutico, um diagnóstico preciso é fundamental para adotar medidas de tratamento adequadas, visando melhorar a qualidade de vida em todos os aspectos.

Sintomas significativos da dor crônica na coluna

Para identificar os sintomas da dor crônica na coluna, é fundamental analisar o histórico médico e sintomático do paciente. No histórico, devemos observar quais são os fatores que desencadeiam ou aliviam a dor, sua intensidade, frequência e duração.

Também é importante verificar se há outros sintomas associados, como febre, perda de peso recente, piora da dor durante a noite, mudanças nos hábitos intestinais (evacuação) e problemas na função da bexiga (micção) ou sexual.

Informações sobre histórico de câncer, lesões recentes e uso prolongado de álcool ou drogas também são relevantes nesse contexto.

Ao analisar esses aspectos detalhadamente, juntamente com um exame físico apropriado, já é possível ter uma ideia inicial dos possíveis diagnósticos, necessidades específicas de investigação ou medidas de tratamento adequadas a serem consideradas para cada caso.

As diversas causas das dores crônicas na coluna

As dores crônicas na coluna podem ter diversas causas, e em alguns casos a origem da dor pode ser desconhecida. No entanto, quando é possível identificar a causa da dor, as patologias mais comumente relacionadas são classificadas em três categorias principais.

A maioria dos casos (97%) é atribuída a causas mecânicas. Isso inclui condições como discopatia degenerativa, hérnia de disco, dor facetária (articulações ou “juntas”), disfunção da articulação sacroilíaca (rigidez, hipermobilidade ou desalinhamento), canal estreito na região lombar, fraturas na coluna vertebral, artropatia do quadril e dores musculares diversas, como pontos gatilho, contraturas musculares, dores miofasciais e fibromialgia.

Em uma parcela menor de casos (aproximadamente 1%), a dor crônica na coluna é causada por fatores não mecânicos. Isso pode incluir a presença de tumores, infecções ou hematomas na coluna vertebral.

Além dessas causas principais, existem outros fatores que representam cerca de 2% dos casos. Essas causas variadas podem incluir doenças cardiovasculares, como aneurisma e dissecção da aorta, doenças hematológicas, como crises falcêmicas, doenças renais, como cálculos renais e pielonefrites, e diversas patologias pélvicas, como prostatite, massas no retroperitônio e endometriose.

É importante ressaltar que cada caso de dor crônica na coluna é único, e a identificação da causa específica é fundamental para o tratamento adequado. O acompanhamento médico especializado e exames diagnósticos apropriados são essenciais para determinar a origem da dor e estabelecer um plano de cuidados personalizado para cada paciente.

A complexidade da dor crônica na coluna: fatores individuais e pesquisas em andamento

Não é possível identificar ou prever quais indivíduos estão mais propensos a desenvolver dor crônica na coluna, independentemente do tipo específico de dor. Embora haja evidências de predisposição genética individual e familiar em alguns subtipos específicos de síndromes dolorosas crônicas, ainda há muito a ser explorado nesse campo de pesquisa para estabelecer protocolos de tratamento ou prevenção eficazes.

Atualmente, existem diversas linhas de pesquisa em andamento que buscam ampliar nossa compreensão dos mecanismos neurais de controle e desenvolvimento da dor crônica. Esses estudos abrangem desde aspectos cerebrais e medulares até as terminações nervosas presentes em diversas estruturas anatômicas.

Portanto, seria equivocado afirmar que há um grupo específico mais propenso ao desenvolvimento de dor crônica na coluna, uma vez que essa condição pode surgir em diferentes contextos clínicos. É necessário continuar aprofundando os estudos nessa área para melhor compreender os fatores envolvidos no surgimento da dor crônica e, assim, buscar estratégias mais efetivas de tratamento e prevenção.

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Incapacidade funcional do paciente

A incapacidade funcional, que se caracteriza pela diminuição dos movimentos musculoesqueléticos, pode ser provocada por diversos fatores. Um dos principais é a demora em buscar ajuda especializada, o que resulta na diminuição da atividade física devido ao medo do movimento. Além disso, o uso indiscriminado de analgésicos e anti-inflamatórios pode causar alterações no sono, como dificuldade em encontrar uma posição confortável para dormir.

A perda do movimento normal e natural de certas articulações e músculos do corpo é conhecida como disfunção musculoesquelética. Essa condição geralmente resulta no bloqueio da articulação devido ao desgaste de tecidos como discos vertebrais, ligamentos, tendões, cartilagens e nervos.

Existem diversos exemplos de disfunção musculoesquelética que podem afetar a capacidade funcional. Alguns deles incluem a dificuldade de levantar e sentar em uma cadeira, sentir dores e rigidez ao levantar-se da cama, experimentar limitações nos movimentos ao caminhar ou correr, e ter dificuldades ao entrar ou sair do carro, especialmente após longas viagens.

Muitas vezes, os pacientes só procuram ajuda médica quando já estão sofrendo há bastante tempo e apresentam múltiplas disfunções e dores irradiadas em diferentes áreas dos músculos e articulações. É comum as dores começarem na região lombar baixa da coluna e, em seguida, progredirem para a coluna torácica, pescoço, braços, mãos, pernas e pés.

Quanto mais espalhados forem os sintomas, piores serão as condições dos tecidos afetados, que sofrem deformações e desgastes em suas estruturas. Com o tempo, é provável que os sintomas, como dores, dormência, formigamentos e fisgadas, aumentem tanto em intensidade quanto em frequência. É fundamental buscar ajuda especializada o quanto antes para identificar e tratar adequadamente essas disfunções musculoesqueléticas, visando recuperar a capacidade funcional e melhorar a qualidade de vida do paciente.

 

Diagnóstico da dor crônica: como é feito?

O diagnóstico da dor crônica baseia-se em uma avaliação completa do histórico do paciente, levando em consideração os tratamentos realizados anteriormente ou a ausência deles, além de um exame físico detalhado e exames complementares apropriados para cada situação.

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É essencial agendar uma consulta médica com especialista dor nas costas. Somente dessa forma o profissional poderá obter uma visão completa do quadro e indicar os tratamentos mais adequados para o paciente.

Quando procurar ajuda para o tratamento da dor crônica na coluna

Para os pacientes que sofrem de dor crônica na coluna vertebral e já passaram por tratamentos conservadores e/ou cirúrgicos anteriores, pode ser benéfico buscar uma revisão do seu caso.

Pensando nisso, a Neurosafe ajuda você a ter tratamentos com técnicas minimamente invasivas para tratar dores crônicas na coluna vertebral. Com pequenas incisões e tecnologias avançadas, proporcionamos maior precisão, tempo reduzido de internação e recuperação mais rápida. 

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Em cada situação, é crucial realizar uma avaliação médica presencial para rever aspectos relacionados aos procedimentos cirúrgicos anteriores e realizar exames complementares específicos para cada caso.

*Este artigo é apenas de caráter informativo. Sempre consulte um médico de sua confiança!

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